
Arsenal derrota um Manchester City medíocre e "arruma" os citizens da luta pelo título. Manchester United venceu e está embalado para o "bis", numa jornada de arbitragens muito polémicas.
No mesmo dia em que o Manchester City "entregou" ao rival United as faixas de campeão inglês, desfizeram-se dois mitos em Inglaterra: o de que a arbitragem em terras britânicas é irrepreensível e o de que os milhões chegam para construir uma grande equipa. O Manchester City que o diga, que depois de ter investido meio bilião de euros em três anos não vai vencer nada este ano. Mancini, que certamente já poderá fazer as malas no final da época, já não espera o contrário.
Separados por cinco pontos, City e United entraram na 32.ª jornada da Premier League sob a obrigação de ganhar. Primeiro, em Old Trafford, a equipa de Nani fez o que lhe competia: derrotou o Queers Park Rangers por 2-0 e entregou a pressão ao "vizinho". Há, no entanto, muitas razões de queixa por parte do QPR: Rooney escapou ao cartão vermelho no início da partida, mas ficou em campo para transformar em golo um triplo erro da equipa de arbitragem: penálti inexistente, num lance em que havia fora de jogo e que resultou num cartão vermelho para Derry.
Os pupilos de Alex Ferguson, longe de impressionar a crítica pelo futebol praticado este ano, só voltaram a faturar na segunda parte, por intermédio do veterano Paul Scholes, que muito jeito veio dar aos red devils depois de ter interrompido a reforma. Estava feita a parte do United e as atenções centraram-se no Emirates Stadium, onde o Arsenal poderia chegar ao terceiro lugar.
A arbitragem, essa, também esteve longe de convencer em Londres. Balotelli agrediu um adversário aos 20 minutos, lance em que nem o cartão amarelo recebeu. O polémico avançado até foi expulso, já em período de compensação, depois do Arsenal ter finalmente chegado a um merecido golo, cujo caminho foi longo até aparecer.
Van Persie ia marcar na primeira parte, mas o colega Vermaelen tirou a bola sobre a linha de golo. O central belga até foi, por vários lances, o melhor central do Manchester City: depois de Walcott, já na segunda parte, ter atirado ao poste, Vermaelen, com a baliza aberta, atirou novamente ao ferro. A bola sobrou para Benayoun, que não quis ficar atrás dos companheiros: bola novamente no poste - isto depois de van Persie - imagina-se - também já ter atirado ao ferro. Foi já perto do final que Mikel Arteta, do meio da rua, atirou um "míssil" para o fundo da baliza do Manchester City, vulgarizado no Emirates Stadium, e deu um merecido - e curto, para tão boa exibição - triunfo ao Arsenal. "Xeque-mate" ao Manchester City.
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